O Brasil possui hoje 19,7 milhões de empresas ativas, segundo o Mapa de Empresas do Governo Federal. E todas devem prestar contas à Receita Federal. Negócios abertos no último ano irão declarar pela primeira vez e é preciso que fiquem atentos aos prazos, detalhes de cada segmento e organização das informações necessárias.
A declaração é obrigatória e uma maneira das empresas prestarem contas à Receita Federal sobre seus resultados e lucros é evitar sonegação. O administrador Fillipe Piomonte, gerente comercial do YpControl, plataforma digital de gestão financeira para micro e pequenas empresas, explica os principais pontos para não perder o prazo e ficar por dentro de todos os detalhes do IRPJ 2021.
“É importante que a empresa tenha uma boa gestão financeira durante todo o ano para minimizar os riscos de erro e problemas na declaração. Hoje, existem sistemas financeiros práticos e completos, que agregam todas as informações financeiras do negócio de forma organizada, com emissão de relatórios que podem ser acessados a qualquer momento, de qualquer lugar, facilitando a gestão, mitigando erros e agilizando os processos,” destaca Fillipe Piomonte.
Prazos do IRPJ 2021
As empresas inscritas no Simples Nacional devem fazer a Declaração de Informações Socioeconômicas e Fiscais (Defis) até o dia 31 de maio.
As demais empresas, que fazem a Escrituração Contábil Fiscal (ECF) ou a Escrituração Contábil Digital (ECD), têm até 30 de julho para enviar os documentos de forma online por meio de Certificado Digital para o SPED – Sistema Público de Escrituração Digital -, da Receita Federal.
A perda do prazo pode acarretar multa de pelo menos R$165,47 e até 20% do imposto.
“Nesse processo, é importante lembrar que o declarante deve preencher as informações com o maior número de detalhes possível, para evitar problemas futuros,” aconselha Fillipe.
Alíquotas
A alíquota paga pela empresa varia de acordo com o segmento. Em geral, são cobrados 15% sobre o lucro real da empresa e o declarante deve incluir dados de pagamentos efetuados e recebidos ao longo do ano.
Projeção de Alíquota por segmento:
· Pessoas jurídicas comercial ou civil – 15% sobre o lucro real;
· Empresas concessionárias ou serviços públicos de energia elétrica e telecomunicações – 6% do lucro inflacionário acumulado;
· Empresas de saneamento básico – 6% do lucro real;
· Empresas de transporte coletivo – 6% do lucro real.
Quem deve declarar:
O IRPJ é uma obrigação de todas as empresas com CNPJ ativos. Deve ser declarado anualmente e possui quatro modalidades diferentes, de acordo com o enquadramento da empresa e o faturamento. Pode ser Lucro Real, Lucro Presumido, Lucro Arbitrado, além do Simples Nacional e MEI. Veja os grupos que devem declarar:
· Empresas que efetuam pagamentos a outras e que incidem sobre impostos como CSLL e Cofins;
· Pessoas Jurídicas que têm Imposto de Renda retido na Fonte;
· Empresas ou proprietários que destinam valores para o exterior;
· Pessoas físicas que pagaram seus rendimentos no ano anterior.
Atenção aos detalhes no preenchimento da declaração
É comum algumas empresas atrasarem a entrega das declarações por falta de organização e informações referentes a notas fiscais, recibos, comprovantes, entre outros. O ideal é organizar os dados com antecedência e prestar muita atenção para evitar erros de digitação, pois uma informação inconsistente pode comprometer toda a declaração da empresa e gerar prejuízos.
“Os sistemas de gestão financeira facilitam muito a vida do empreendedor e dos contadores. Eles são práticos, automatizam vários processos, evitam erros e retrabalhos e podem ser integrados aos módulos de emissão de boletos e notas kifiscais, reunindo toda a informação financeira da empresa em um único lugar”, conclui o gerente comercial do YpControl.
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